terça-feira, 5 de julho de 2011

Cuspiu no prato que raspou
Duvidou que um dia fosse mudar de ideia
Não preparou, se mandou, evaporou
Espatifou o prato na parede
E eu catando os cacos pra tentar colar depois
Mas depois não vou que não tem, não vou que não tem, nem vai que não tô
Como quisesse pisar
Só por maldade ignorou, seria realmente assim
E se pudesse levava até a saudade, mas deixou impregnada em cada fração de mim
Da noite pro dia, nem sabia que aquela seria a última vez que eu a via
Da noite pro dia, ela sorria e me garantia estar na maior alegria
Da noite pro dia, a ironia é serventia por conta da casa vazia
Da noite pro dia
Você é meu remédio tarja preta só com prescrição
Onipresente feito o ar ♫

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