segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Desculpa se depois de tanto tempo ainda falo de amor, do nosso amor
A falta não pertencia só a você e sim de como éramos juntos
A ausência era do que eu podia achar que éramos (ou seríamos)
Sinto falta do nosso mistério, embalado numa coisa que gostávamos de chamar amor
Sinto saudade do nosso sentimento exagerado, de quando parecia que não existia nada além e nem mais forte
O que realmente faz falta é o acreditar, o construir, o planejar
A partir do momento que você decidiu fazer planos sem mim, eu não construí mais nada
E ficou dificil acreditar
Quem desistiu da gente foi você
Ameacei milhões de vezes, mas sempre acabei voltando
Se tudo aquilo era vingança, medo ou falta de amor, e hoje é apenas um 'foi melhor assim', vou realmente começar a pensar da mesma forma
Você deixou de acreditar na gente e isso foi a coisa mais complicada de aceitar
Acabou todo aquele sentimento inabalável?
Toda aquela ponte indestrutível que ligava a gente independente do tempo ou espaço?
Pra onde foi toda a curiosidade e as idéias loucas?
Esqueceu das incontáveis madrugadas viradas e dos lugares mais inusitados?
Cadê as noites que o nada era a nossa maior diversão?
Eu sinto muita falta desse mistério, dessa loucura, do entusiasmo
Talvez não seja você, um dia talvez entenda
Um dia talvez esqueça, um dia preencha
Talvez, mas por enquanto é assim

[...] Era meu mundo, meu futuro, meu plano <\3

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